quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Casamentos precoces, a última e devastadora doença da infância

Estou soando lúgubre? Desculpem. Também eu conheço dezenas de casamentos bonitos que começaram aos 20. Alguns deles, na verdade, iniciaram no colégio e continuam até hoje. Produziram filhos, patrimônio e lealdades profundas. São relações bem-sucedidas, ainda que tenham deixado de ser intensas na acepção romântica e erótica da palavra.

Quando você casa aos 20 pode ter uma relação como essa aí de cima. Ou pode ter a da vizinha com cara de adolescente que insulta o marido aos berros e é tratada por ele com a mesma candura. Ao som dos gritos do bebê. Vocês já notaram que não há casamento desfuncional sem uma criança? Às vezes eu tenho a impressão que a pressa em fazer filhos é diretamente proporcional ao fracasso que vem pela frente.



Ivan Martins, em sua coluna no site da revista Época. Aviso aos navegantes mais jovens que o tom é pessimista - o que não significa que o texto não valha a leitura. Pelo contrário.

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