Dica do dia: O outro lado da folia baiana

O carnaval é deficitário para a prefeitura da cidade; gera subempregos relâmpago que por vezes acabam sendo escravidão, já que muita gente leva calote; é uma festa violentíssima e super desrespeitosa com as mulheres, que são semi-estupradas na rua por frustrados que resolveram ter seis dias de vida sexual mode on.

É uma festa porca, onde as pessoas espirram na cara umas das outras, mijam na rua, suam, se agarram e depois ficam todas doentes, com a famosa gripe do carnaval. É uma festa que detona com a já detonada estrutura física da cidade.

Até parece que depois do carnaval os donos dos camarotes vão consertar o passeio público e a fachada dos prédios que não foram protegidos com tapumes. Assaltos, assassinatos, violência gratuita, doenças, música ruim e prejuízo para o patrimônio público por todos os lados e todo mundo achando bom. Vai entender.

Juliana Cunha, jovem jornalista baiana. Os parágrafos acima fazem parte do terceiro post de uma série de cinco sobre o carnaval em Salvador.

Já que vou recomendar a leitura dos cinco textos, sinto-me no dever de listá-los: primeiro; segundo; terceiro; quarto e quinto. Os demais posts do Já Matei por Menos são igualmente recomendados.

Dica do dia. Todas as segundas, quartas e sextas sugerindo algo.

Via Liberal Libertário Libertino.

Imagem via Flickr Oficial da Ivete Sangalo.

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