E os argumentos a favor e contra, onde estão?

Nesse caso, a mexida é profunda. Envolve beber e dirigir, duas coisas – juntas ou separadas – de que a grande maioria gosta. Envolve o risco de sentir o bafo da polícia no cangote. Envolve ter de tomar decisões novas: sair para a vida de taxi, ou contar com o abstêmio de turno, ou simplesmente apostar na sorte.
Envolve pensar – até que enfim – nas inevitáveis tensões entre o direito individual e a segurança coletiva. E nos limites: se 0,29 miligramas de álcool por litro de sangue é muito pouco para o motorista merecer multa, e 0,3 mg/l muito pouco para merecer processo criminal, qual seria o ponto ótimo entre o permitido e o proibido?
A imprensa está tratando de cercar o assunto por todos os lados – menos um.

Análise do jornalista Luiz Weiss sobre a cobertura que a imprensa está fazendo sobre a polêmica lei que proíbe o consumo de bebida alcoólica por quem dirige.
Com exceção de um juiz que provocou um acidente de trânsito em Salvador (BA), foi reprovado no teste do bafômetro, mas não está preso, conforme relata a Band News. Não é - e nem será – um caso isolado de impunidade, um dos piores problemas do Brasil.
Imagem: Stock.xchng.
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