terça-feira, 7 de setembro de 2010

A consolidação do gênero "tiras livres"



Há autores brasileiros, no entanto, que romperam com a tradição herdada do século 20 e têm produzido, neste início de século 21, algo diferente dos gêneros de tiras vistos até então. São produções de temática livre, não humorística, quase pensatas ou crônicas construídas no limitado espaço da tira.

O novo modo de produção ganhou força e destaque com “Piratas do Tietê”, de Laerte, publicada na “Folha de S.Paulo”, série que, poucos anos depois, influenciou outros autores a trilharem o caminho da experimentação gráfica, tal como ele.


Assim como no início do século passado nos Estados Unidos, há a consolidação de algo novo e, por isso, ainda pouco explorado. O número de casos surgidos desde então já justifica um olhar mais detalhado sobre o tema, algo necessário para entender as características que singularizam o gênero em relação aos demais.


Trecho do artigo apresentado pelo jornalista Paulo Ramos no 33º Intercom [Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação], realizado em Caxias do Sul [RS].

O material, que analisa a produção de quadrinistas como Laerte, Gabriel Bá, Fábio Moon e Rafael Sica, foi publicado em dois posts em seu blog, o bom Blog dos Quadrinhos.

Interessantíssimo - em especial para quem acompanha o trabalho dos quadrinistas citados ou simplesmente gosta de tiras.

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