terça-feira, 20 de abril de 2010

Carlos Nuzman quer restringir o uso de palavras ligadas aos Jogos Olímpicos de 2016

Há quase 3 mil anos, quando os gregos inventaram os Jogos Olímpicos, expressões como Olimpíadas e espírito olímpico foram incorporadas à cultura ocidental. Mais ainda depois que o Barão de Coubertin criou as Olimpíadas da Era Moderna em 1896. Desde então, disputar medalhas em olimpíadas – de matemática, de xadrez, nas escolas – tornou-se algo comum.

No Brasil, que sediará os jogos de 2016, porém, as pessoas correm agora sério risco de ser impedidas de usar tais expressões. A utilização desses termos está ameaçada de ficar sujeita à autorização expressa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 (CORio 2016) que, caso queira, só a liberará mediante o pagamento de royalties.

Isso é o que acontecerá se for aprovada a proposta do presidente das duas entidades, Carlos Arthur Nuzman.


Reportagem especial de Afonso Morais para o Congresso em Foco sobre as sugestões enviadas pelo presidente do COB para o presidente do Senado, José Sarney, no final do ano passado, buscando alterar duas leis que regularão a principal competição esportiva do planeta.

O objetivo, que segundo Nuzman é uma demanda do Comitê Olímpico Internacional (COI), é assegurar os direitos de exclusividade para todas as expressões diretamente relacionadas com as Olimpíadas de 2016.

A matéria completa pode ser lida aqui. Caso você queira conferir a lista de palavras que já estão sob controle e as que o presidente do COB quer incluir, venha por aqui.


Imagem, divertida deveras - tanto quanto a organização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil -, via Pitoca de Arroz.

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