O jab de Rob Gordon contra os [insustentáveis] argumentos de Dioclécio Luz sobre a Turma da Mônica

Mas, da mesma forma que Hagar não é apenas um beberrão e Rê Bordosa não é apenas uma junkie [e você deve saber o que mais eles são, caso tenha pesquisado], Mônica, além de forte, vive o dilema de diversas garotas, por ser gordinha e dentuça; Cascão, além de temer a água, é apaixonado por futebol; Magali não é apenas comilona, mas ensina às crianças valores pertinentes sobre os cuidados com animais de estimação, graças à presença de seu gatinho Mingau. Cebolinha, que você certamente apontaria como um garoto que valoriza problemas fonéticos, em muitas de suas histórias precisa cuidar de sua irmã menor.

Todos estes personagens têm mais de uma característica – cito apenas uma de cada um deles [não necessariamente a mais importante] apenas para exemplificar a falha de seu argumento. Não vou dizer aqui que você deveria ler mais as histórias para conhecê-las; isso seria inútil: você se recusa a colocá-las em seu texto, pois arruinaria a idéia que pretende provar com unhas e dentes.


Pequeno trecho da resposta de Rob Gordon a Dioclécio Luz, que no dia 23 de fevereiro publicou artigo no Observatório de Imprensa sobre a violência na Turma da Mônica.

O jab do responspavel pelo excelente Championship Vinyl merece ser lido linha por linha.

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