terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Intolerante ou incompreendido?

Intervalo do Jornal da Noite, da Bandeirantes, no dia 31 de dezembro:



Jornal da Noite, no dia seguinte:



O episódio envolvendo o apresentador Bóris Casoy movimentou os primeiros dias de 2010 na área da comunicação, gerando diversos tipos de manifestações na rede. Desde reações rasas, como xingamentos, passando por ligações político-ideológicas - reações que não surpreendem -, até em defesa do jornalista, por parte do colega de emissora Fábio Pannunzio.

Deixando claro que não é amigo e que sequer está subordinado a ele - Pannunzio, em algumas ocasiões, substitui Bóris na bancada do telejornal -, ele afirma, com propriedade, que o episódio serviu para despertar o racismo, a intolerância religiosa e os preconceitos que sobrevivem latentes, à espreita de uma oportunidade para se manifestar.

Pannunzio também apresenta a fraca explicação de Vanessa Kalil, editora-executiva do Jornal da Noite - e sua amiga -, sobre o caso:



O sentido verdadeiro não era o que foi abstraído pela opinião pública. O que ele estaria querendo dizer é que havia restado aos garis, que estão na base da pirâmide social, dar a mensagem de boas festas naquela edição do telejornal

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Pannunzio ainda publicou em seu blog uma manifestação de Luciano Martins Costa a respeito de Bóris Casoy, com quem trabalhou na Folha de São Paulo. Até o momento, a alta direção da Bandeirantes não se manifestou sobre o lamentável episódio - o que não a impediu de dar uma bronca na equipe técnica.

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