A volta dos que não foram...
Ele está no poder há exatos 54 anos. Deu ao Brasil a maior taxa de inflação do mundo. Voraz como uma cobra caninana, repartiu com a escória política verde-amarela o maior lote de canais de rádio e TV da história. Matreiramente, montou um império de comunicação no Maranhão, onde atingiu status de semi-deus imortal (lá, até sua tumba já foi construída com dinheiro público!).
Com a morte de Tancredo, chegou à Presidência da República. Depois, diante de queda moral vertiginosa, teve a cara-de-pau de criar domicílio falso no Amapá para poder continuar aboletado no carguinho de senador em Brasília.
Marcelo Tas, comentando sobre a volta do senador José Sarney (PMDB-AP) à presidência do Senado.
Em tempo: Desmoralizado na política, desmoralizado nas letras. É o que mostra o Millôr ao analisar o livro Brejal dos Guajas, publicado por José Sarney em 1988.
A oportuna lembrança é uma homenagem do jornalista Sérgio Rodrigues, no seu Todaprosa, à volta do escritor (peço perdão a todos os verdadeiros escritores pelo uso da palavra) à presidência do Senado.
A oportuna lembrança é uma homenagem do jornalista Sérgio Rodrigues, no seu Todaprosa, à volta do escritor (peço perdão a todos os verdadeiros escritores pelo uso da palavra) à presidência do Senado.
Imagem via Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil.
1 comentário(s):
O tempo é o melhor remédio para apagar as mazelas da política. Essa não chega nem perto da história Collor. Lembra? Foi afastado da presidência e pouco tempo voltou a cena política, ovacionado nas ruas de sua terra, Alagoas.
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