terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Mais do mesmo




'Se vencermos mandaremos no país durante 20 anos', confidenciou Fernando Collor a amigos pouco antes de se eleger presidente da República em 1989. O plano dependia do êxito do governo, naturalmente.

Collor queria fazer seu sucessor e substituir o presidencialismo pelo parlamentarismo. Mais adiante se elegeria deputado e voltaria como primeiro-ministro. Delírio? Hoje é fácil dizer que sim. Collor caiu no final de 1992, acusado de corrupção. E o parlamentarismo foi derrotado no plebiscito do ano seguinte (...)

Os governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso deram continuidade à política econômica de Collor. Em grande parte, o sucesso do governo Lula deriva da falta de cerimônia com que ele se apropriou de políticas inauguradas por seus antecessores.

Examine os nomes que circulam como aspirantes à vaga de Lula. No que diferem tanto José Serra, Aécio Neves, Ciro Gomes e Dilma Rousseff? A eventual eleição de qualquer um deles mudará o quê?

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Ricardo Noblat.


Em tempo: Praticamente nada, Noblat. Infelizmente.

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