A gente faz o que quer?
A frase acima é o mote da nova campanha do Cartoon Network, denunciada na semana passada pelo Instituto Alana ao Ministério Público Federal e aos Ministérios da Educação, da Cultura e da Justiça.
A organização, que tem entre seus objetivos fomentar e promover a educação, considera inadequadas as vinhetas apresentadas pelo canal. “As idéias transmitidas pela emissora na campanha ‘A gente faz o que quer’ são impróprias para crianças, pois estas não podem distinguir valores individuais e sociais dos difundidos pelas vinhetas”, destaca.
O Instituto Alana está coberto de razão, como pude comprovar no último final de semana. Em meio a um ataque de rebeldia, o primo de sete anos da minha namorada gritou a seguinte frase para o pai, que tentava acalmá-lo: “Eu faço o que quero!”. Vale citar que o garoto, até então, assistia a desenhos animados do Cartoon Network.
Clique aqui para conferir a carta denúncia do Instituto Alana, além de oito vinhetas que reforçam a argumentação da organização.
Via Blue Bus.
Imagem: Conrado Berg.
Sei não, a coisa pode ter várias interpretações.
Por exemplo, a pedagogia do Rousseau estimula a educar a criança para ser livre fazendo o que ela quer, com o seguinte detalhe: o objetivo da educação é formatar a vontade, para que só o útil e necessário seja desejado, sem que nunca o fútil e desnecessário seja desejado.
Interessante tua colocação, César. Realmente, a questão que levantei pode ter várias interpretações.
Mas ainda acho a campanha do Cartoon Network inadequada para o público que assiste o canal, que, na sua maioria, não consegue distinguir as coisas.
Abraço!
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