A entrada da mulher nas relações de trabalho e nos conflitos mundiais
Na metade do século 18, teve início na Inglaterra a Revolução Industrial, trazendo mudanças comportamentais nas relações sociais. A mulher, a partir desse movimento, assume também um papel relevante, uma vez que irá fazer parte da produção em massa, como operária.
O capitalismo desenfreado gera, por sua vez, o novo colonialismo em direção à África e à Ásia. Os capitalistas e estadistas aceleram as desigualdades econômicas e sociais entre as populações. A mudança gerada pelo avanço industrial e tecnológico insere a mulher na produção e no consumo dos produtos manufaturados.
Quando o mundo se vê atingido pela 2ª Guerra Mundial, mais pesado se torna o fardo das mulheres que vivem nos países envolvidos no conflito. Recrutadas à força, elas eram mobilizadas para departamentos noticiosos dos organismos militares, serviços de saúde e transportes públicos. Não deixaram, porém, de figurar no campo de batalha, como nos exércitos da Rússia e da Alemanha.
Em todos os exércitos, principalmente no norte-americano, as mulheres também colaboraram em espetáculos para os soldados. Marlene Dietrich (imagem acima), Rita Haymorth, Zara Leander, Marika Rökk ou Ilse Mernr foram não apenas as mais admiradas estrelas de cinema, como também grandes atrações em espetáculos públicos organizados para os feridos ou militares na retaguarda.
Não posso finalizar este artigo sem lembrar do lado mais obscuro da participação da mulher nos conflitos bélicos, especialmente na 2ª Guerra Mundial. Estupros, perseguições e mortes em campos de concentração, entre outras brutalidades. A partir da semana que vem, vamos respirar outros ares.
A professora e historiógrafa Vera Lucia Timm é a nova colaboradora deste blog. Todas as quartas-feiras, ela rabisca algumas linhas, agregando conteúdo histórico neste espaço.
Imagem: Wikipédia.
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