O voto deve ser facultativo no Brasil
Coligações esdrúxulas, candidatos caricatos e um grande circo são as definições que me tocam quando as eleições se aproximam. Este é o quarto pleito de que participo e a empolgação decresce na mesma proporção que a ética decresce no Brasil. Não consigo dar o meu voto para o candidato menos pior ou para o que “rouba, mas faz”. Tampouco para o postulante que utiliza o rádio e a televisão para propor idéias totalmente fora da realidade. Menos ainda para o concorrente que se diz de esquerda, e está coligado com a direita.
(...)
Se eu não estou contente com o sistema político do meu país e com os atores que tentam me persuadir, por que ainda sou obrigado a votar?
Mauricio Tonetto, autor de artigo publicado ontem no jornal Zero Hora. A julgar pelos comentários, a maioria dos leitores concorda com o estudante de jornalismo, assim como este blogueiro.
Anulei meu voto no primeiro turno da eleição para prefeito de Porto Alegre, apesar dos comentários e olhares daqueles que souberam de minha decisão. Se nenhum dos candidatos me seduziu, por que devo votar em algum deles? Resta anular o voto.
O próprio presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto, levantou a questão dias atrás. Em 1º de outubro, afirmou em entrevista que, no futuro, o voto deverá deixar de ser obrigatório no Brasil. Curiosamente, no dia 05, voltou atrás.
O tema é complexo, envolve diversas variáveis, mas deve ser debatido sim. Por que não começar agora?
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Se eu não estou contente com o sistema político do meu país e com os atores que tentam me persuadir, por que ainda sou obrigado a votar?
Mauricio Tonetto, autor de artigo publicado ontem no jornal Zero Hora. A julgar pelos comentários, a maioria dos leitores concorda com o estudante de jornalismo, assim como este blogueiro.
Anulei meu voto no primeiro turno da eleição para prefeito de Porto Alegre, apesar dos comentários e olhares daqueles que souberam de minha decisão. Se nenhum dos candidatos me seduziu, por que devo votar em algum deles? Resta anular o voto.
O próprio presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto, levantou a questão dias atrás. Em 1º de outubro, afirmou em entrevista que, no futuro, o voto deverá deixar de ser obrigatório no Brasil. Curiosamente, no dia 05, voltou atrás.
O tema é complexo, envolve diversas variáveis, mas deve ser debatido sim. Por que não começar agora?
Em tempo: Daniel Piza também é contra o voto obrigatório.
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